Mundo ficciónIniciar sesiónAssim que ouvi meu nome, senti meu corpo congelar no lugar.
E antes que eu pudesse reagir, a voz da senhora Backer soou com um leve humor, tentando diminuir aquele clima pesado.
—Querido, a tia Hana é muito ocupada para isso. – Disse ela, tentando o , mas filho de quem é, persoadir e como eu já imaginava, aquela foi uma tentaiva falha:
—Mas vovó, o papai sempre me ensinou que devemos manter nossas promessas.
Assim que ele falou, virei meu rosto para o lado, tentando esconder minhas feições.
Eu já imaginava. Tinha dedo do Mark nisso.
—Sim, eu sempre falo isso. – Disse Mark, se orgulhando do pequeno furacão que colocou ao mundo. —Bom garoto!
—Oh meu amor, então vamos fazer assim, vamos perguntar para a tia sobre o que ela acha. - Disse Cleo, fingindo ajudar.
—Eu? – Perguntei apontando para mim mesma.
—Sim. Você, Hana Rider. – Disse Mark, cruzando os braços e me olhando com uma sobrancelha arqueada. —Vai contestar o desejo de uma criança?
—Se não quiser não tem problema, eu te entendo! - Disse Cleo, levando os olhos para o neto. — Eu arranjo outra pessoa, mas eu prefiro que seja você. Eu confio a vida do meu neto de olhos fechados.
E então, o jogo de manipulação.
Nesse instante, os olhos de todos vieram em direção a mim como se me julgassem.
Não havia o que ser feito. Como se diz o ditado, quem muito quer nada tem.
—Por mim tudo bem, senhora. Gosto mesmo de crianças. – Menti.
Cleo sorriu para mim, mas sempre aquele sorriso que não chega aos olhos.
Mark se levantou e saiu da mesa, empurrando a cadeira com classe:
—Bom, já que está tudo resolvido...- Disse ele levando os olhos para seu assistente. —Vamos, Gabriel. Não tenho dúvidas de que aprendeu a trabalhar com a melhor.
—Sim senhor! – Respondeu Gabriel o seguindo,
Assim que passaram por mim, os olhos de Mark, envenenados pela fúria, viram até mim como se me dissessem: “Eu te avisei”.
—Hana. Hana querida! – Chamou a senhora Backer, tomando minha atenção.
—Sim senhora. – Respondi a olhando, vendo-a se aproximar.
—Vá com eles. Eu preciso de você também na reunião com os Ventura. Eu dou conta do pequeno Benjamin.
—A senhora tem certeza? – Perguntei a vendo me olhar com ser4iedade.
—Ninguém melhor do que você conhece a empresa de cor. Vá, ele lhe agradecerá depois.
Assim que ela falou, assenti e me retirei em seguida.
Saí da mansão, vendo um carro preto SUV pardo na porta.
Os vidros se abaixaram e então, vi Mark terminando de fumar, jogando o cigarro no chão.
—Pronto, senhorita dedicada?
—Onde está Gabriel? – Perguntei parando de andar.
—O que acha? Trabalhando. Até onde sei, ele não foi cont5ratado para ser o seu subordinado e sim o meu.
—Menos, senhor Backer. Eu perguntei por que não imaginava que já iria sair dirigindo pela cidade. – Respondi o vendo se ajustar no banco e prender o cinto de segurança, ligando o carro em seguida.
—E esperava o quê? Que eu voasse? Abduzisse? – Perguntou Mark com um sarcasmo natural dele. —Anda, Hana. Não tenho muito tempo.
Assim que ele falou, abri a porta do carro e entrei, me sentando do lado dele no banco do passageiro.
—Coloque os cintos.
—Sim senhor. – Respondi com um tom entediado o vendo travar o maxilar.
O silêncio dentro daquele veículo era algo sufocante. Havia muito o que ser dito, mas nenhum dos dois quiseram dar o braço a torcer.
Até que chegamos em frente a empresa e Mark freou o carro abruptamente, como se estivesse em perigo.
—Sai. – Disse ele sem me olhar.
—O quê? – Prguntei desacreditada, vendo-o enrijecer por completo.
E antes que eu pudesse sair, a voz dele ecoou por todo o lugar.
—Hana...- Chamou ele me fazendo congelar no lugar. —Não use mais essas saias. Troque o perfume, não use maquiagens...
—O que deu e você? - Eu o interferi o vendo trazer os olhos até mim.
—Pois é. O que deu em mim? – Perguntou ele respirando fundo, repetindo as minhas palavras. —Deu que eu odeio tudo isso em você e se eu ficar mais cinco minutos ao seu lado, sinto que vou enlouquecer.







