Vitória.
Levantei-me do carpete, erguendo a menina no meu colo. O corpo dela tremia contra o meu.
Maximus deu um passo à frente.
— Allegra. O que houve? — Havia uma preocupação genuína em sua voz que contradizia sua atitude fria comigo.
Ele se inclinou na direção da sobrinha, que escondeu o rosto no meu pescoço, chorando mais alto.
— A nonna me beliscou! E disse que sou mal-educada porque derrubei o suco. — Ela soluçava, a dor da rejeição de Elisabetta mais forte que o medo dele. — Não quero ir embora, Tia Vicky!
Vi os ombros de Maximmus relaxando quando ouvi a reclamação de Allegra. Ele era o tio carinhoso, a única figura paterna dela.
— Deixe a Allegra no quarto dela, Vitória. — A voz dele estava baixa, mas a tensão era explícita.
Coloquei a menina no chão, mas ela agarrou minha perna.
— Não vá embora, Tia Vicky!
— Não vou a lugar algum, meu anjo. — Beijei sua testa. — Vá para o seu quarto. Eu já vou ler para você.
Relutante, ela obedeceu. Assim que a porta fechou, o ar do berçár