Enrico
Enrico saiu de dentro do quarto, deixando Giulia completamente relaxada sobre a cama. Ainda a madrugada escurecia o dia, mas ele não podia mais adiar as coisas, a sensação de ansiedade apertava seu peito, mas ele gostava, já tinha sentido isso antes...
Foi para o seu escritório
Enrico discou no telefone criptografado. O toque soou apenas uma vez antes de ser atendido.
— Fala. — A voz de Guilhermo veio firme, ainda que baixa. Sempre alerta, mesmo no meio da madrugada.
— Prepare tudo. O casamento vai acontecer. Ainda este mês.
Um silêncio carregado caiu do outro lado da linha. Quando Guilhermo respondeu, sua voz trazia algo entre preocupação e lealdade.
— Você tem certeza disso?
— Tenho. — Enrico apoiou o cotovelo no braço da poltrona, encarando a escuridão além da janela. — Não é mais sobre o velho, ou sobre orgulho. É sobre ela. Quero Giulia perto. Por inteiro. Quero que todos saibam que ela me pertence... e que eu pertenço a ela.
— E você acha que isso vai protegê-la ou coloc