Rocco Pussenti...
Não quero acreditar que tem alguém batendo na porta, ainda mais quando olho para o relógio e vejo que são oito horas da manhã de domingo. Me arrasto, dormindo feito um zumbi, já que depois da noite que tive não podia ser diferente. Mas olha só, é o filho da puta do Levy.
— Boas notícias! — anuncia, vomitando um sorriso idiota no rosto.
— Vai se foder! — mando com zero paciência. O desgraçado ri, como se o maluco fosse eu.
Mas eu sou maluco!
— Se não quer saber o que tenho de bom aqui, então estou indo embora. — Dá de ombros, feito criança birrenta.
— Agora você vai falar. Já entrou nessa porra me acordando. — O impeço.
— A mulher já conseguiu organizar a casa e adiantou as chaves. Podemos nos mudar agora. — Chacoalha um molho de chaves na minha cara, feliz da vida.
— De verdade, é uma boa notícia — concordo. — Então vamos agir. Você chama um táxi, fecha a conta na pousada e organiza as coisas em casa.
— E você, espertinho? A vingança é tua e só eu que me fodo?
— Vou