Narrado por Dante Ferraz
O corpo dela ainda conservava o calor que emanava do meu.
A respiração dela se misturava à minha de forma quase mágica.
Dentro de mim, uma batalha interna fervia, lutando para conter o que desejava, uma verdadeira explosão prestes a acontecer.
Lorena ajeitou-se em meu colo mais uma vez.
Sentia o quadril dela roçar no meu com uma intensidade perturbadora.
A covinha maliciosa no canto de sua boca piscava, quase como um convite.
Ela virou a cabeça de lado, o olhar ardendo com a centelha da provocação:
— Vamos sair, general?
— Caminhar na praia, jogar vôlei...
— Antes que você morra de tanto autocontrole?
O sorriso de Lorena era um desafio direto.
E seu olhar, ainda mais poderoso.
A fúria tomou conta de mim instantaneamente.
O sangue pulsava rápido nas veias, fervendo.
— Não. — respondi de forma direta. — Agora não.
Tentei me concentrar novamente no laptop.
Tentei, de verdade.
Mas ela não me deixava seguir em frente.
Lorena soltou uma risada bai