O sol estava alto, mas não fazia calor. A brisa soprava com leveza, balançando as folhas das árvores e trazendo aquele cheiro de mato e paz que parecia embriagar a alma. Montamos o piquenique à beira do lago, sob a sombra de uma figueira enorme. Max estendeu a toalha xadrez com um cuidado quase cômico — ele queria que tudo estivesse perfeito, mesmo sendo só um almoço improvisado com frutas, sucos e biscoitos.
— Acho que esse lado tá torto — ele disse, ajeitando a ponta da toalha pela quarta vez.
— Max… é só um piquenique — ri.
— Não existe “só” quando se trata de vocês dois.
Giovanni engatinhava pela grama, todo empolgado, com as mãozinhas explorando folhas, pedras e o mundo. O sling estava jogado de lado, e ele finalmente tinha decidido que queria liberdade. Seus passinhos vacilantes se transformavam agora em engatinhadas rápidas e empolgadas, como se cada nova textura fosse um universo inteiro.
Max o observava com um sorriso besta no rosto. Sentado ali, de bermuda e camiseta branc