Babi sentiu o olhar intenso de Yanek queimando sua pele. Ele a observava com calma, como se estivesse esperando alguma reação. Seu rosto era impenetrável, mas seus olhos azul-escuros tinham um brilho enigmático, como se divertissem com a confusão dela.
Ela cruzou os braços, tentando disfarçar o incômodo.
— Vai me explicar o que acabou de acontecer? — Sua voz era firme, mas por dentro ela estava em choque.
Yanek deslizou para a cadeira que Michael havia desocupado e recostou-se com a elegância natural de alguém acostumado a dominar qualquer ambiente.
— Você deveria me agradecer — disse ele, casualmente. — Acabei de te salvar de uma grande encrenca.
Babi franziu a testa.
— Me salvar? Eu estava apenas jantando.
— Jantando com um grande babaca — ele rebateu, levantando a mão para chamar o garçom.
Babi abriu a boca para retrucar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Yanek já estava pedindo um vinho caro, mencionando uma safra que ela jamais teria dinheiro para pagar. O garço