No lugar do entusiasmo, o que apareceu foi um rosto fechado.
O olhar dele caiu sobre Isabela, que estava de braço dado com Jorge. A mão que segurava a marmita se fechou com força. Ele conteve o impulso e forçou um sorriso:
— Isa, eu comprei aquele frango à parmegiana que você adora.
Isabela lançou um olhar de canto, as sobrancelhas ligeiramente franzidas, com um tom claro de deboche:
— Que eu adoro? Sabia... Você nunca me entendeu de verdade. — Ela levantou os olhos e encarou Sandro. — Eu nunca gostei disso. Antes, eu só estava me enganando.
Teve uma vez em que ela ficou doente.
Ela estava com febre alta, quase 39 graus, deitada na cama, sem forças nem para levantar e cozinhar. Quando Sandro voltou do trabalho, a única forma que encontrou para demonstrar preocupação foi perguntar: "Quer comer o quê?"
Enquanto deslizava o dedo pela tela do celular, ele comentou que frango à parmegiana parecia uma boa escolha.
E porque ela não disse não, a partir daí, toda vez que ela ficava doente, ele