Isabela ficou corada.
Aquela frase parecia séria, mas, pensando bem, nem tanto.
Ela deu uma leve tossida para disfarçar o constrangimento.
— Eu... Eu só queria ver se você já tinha acordado... — Murmurou Isabela. — Não estava querendo te tocar...
Ela ficou com vergonha, e a voz foi ficando cada vez mais baixa.
Jorge sorriu ainda mais.
Ela tentou puxar a mão.
— Quando a gente vai voltar? — Perguntou ela.
— Vamos descansar um dia.
Ele não soltou a mão dela. Pelo contrário, esfregou o rosto na palma dela com carinho.
Sem querer, ele acabou encostando no machucado do pulso dela.
Isabela deu um suspiro de dor.
— Ai...
— Desculpa... — Disse ele, na hora.
— Tudo bem. — Respondeu ela com um sorrisinho.
Mas o sorriso de Jorge sumiu. Segurou a mão dela com cuidado e passou os dedos suavemente pelo pulso machucado.
— Ainda está doendo?
— Já passou. — Respondeu Isabela, balançando a cabeça. Ela piscou devagar, os cílios tremendo. — Como você me achou aqui?
Devia ter sido bem difícil.
Ela sabia o