Isabela passou a mão pela barriga:
— Estou realmente com medo.
Embora fosse apenas um pequeno incômodo, o desconhecido sempre parecia ser o mais assustador.
A casa estava bem aquecida, mas as mãos dela estavam geladas.
Jorge não sabia como a confortar.
Enquanto não descobrissem a verdade, qualquer palavra de consolo parecia vazia.
De repente, alguém bateu na porta.
Laura foi abrir.
O clima na casa estava um pouco pesado hoje.
Laura, percebendo isso, fez tudo com movimentos suaves, evitando qualquer barulho que pudesse incomodar as pessoas na sala.
Quando abriu a porta, viu Clara, que segurava uma caixa de bolo.
Laura ficou surpresa.
— Senhorita Clara, você tem vindo com bastante frequência, hein?
Clara entrou e perguntou:
— Minha cunhada está aí?
— Está na sala. — Laura respondeu.
Clara, com o bolo na mão, foi em direção à sala.
— Cunhada... — Ao ver Jorge presente também, ela parou de andar. — Ah, irmão, você também está em casa.
O tom de Clara mudou, ficando menos descontraído, como