Depois daquela conversa com o Marcelo, comecei a observar o Samuel em casa.
Antes, eu sempre acreditava que um casamento precisava de confiança e nunca tinha mexido no celular ou e-mail dele.
Mas, desde que a desconfiança surgiu, comecei a notar cada vez mais coisas estranhas no comportamento dele.
Ele sempre usava o celular escondido, e à noite o colocava debaixo do travesseiro, como se tivesse medo que alguém tocasse nele.
Às vezes, ele ria sozinho enquanto digitava mensagens.
Todos esses sinais só confirmavam uma coisa: Samuel estava me traindo!
Decidi agir. Esperei ele entrar no banho e, rapidamente, desbloqueei o celular dele para investigar.
Mas, por mais que revirasse tudo, não encontrei nada.
Ele havia apagado todas as conversas, sem deixar nenhum rastro.
Ele era cuidadoso demais — não havia nenhuma prova concreta.
Fui até um advogado e preparei os papéis do divórcio, exigindo que Samuel saísse de casa sem levar nada.
Porém, o advogado me alertou: "Para isso,