Marcelo, alheio à minha reação, me levantou facilmente.
— Senhora, não se mova. Vou levá-la para dentro.
Envolta pela sua presença, cheirei discretamente o ar.
Dentro do quarto, o cheiro dos momentos anteriores ainda pairava no ar.
Lembrei do estado da cama. Ao me colocar no quarto, Marcelo viu a mancha.
Ele sorriu, compreendendo. — Senhora, seu marido parece não estar à altura.
Com o rosto em chamas, tentei cobrir a mancha com o lençol, gaguejando.
— Não, não é isso.
Marcelo sorriu, seus olhos brilhando com algo indescritível, e eu estava mortificada, querendo que ele saísse.
— Senhora, posso passar um pouco de pomada em seu pé, ou vai demorar para sarar.
Olhei para meu tornozelo inchado, a dor era intensa, então concordei.
— A pomada está na gaveta da mesinha de cabeceira.
Marcelo encontrou a pomada, seus movimentos destacando ainda mais seus músculos. Fiquei vermelha novamente.
Foi aquela mão que me levantou com facilidade?
Marcelo trouxe a pomada, ajoelhando-se para cuidar do meu pé.
— Senhora, pode doer um pouco.
Mordi os lábios e fechei os olhos. — Tudo bem, posso aguentar.
A pressão aumentou e a dor inesperada me fez gemer.
— Ah... mais devagar...
Marcelo parou, sorrindo maliciosamente. Olhei para ele, percebendo como havia sido ingênua. Cobri a boca rapidamente.
Mesmo assim, a dor me fazia respirar com dificuldade.
Eu havia fechado os olhos, mas abri ao sentir a dor. Vi algo na altura de sua cintura.
Era impossível não notar.
Marcelo parecia propositalmente exibir aquilo para mim.
Senti a boca secar, a respiração irregular, e imagens sensuais voltaram à mente.
Bebi um copo d'água, tentando acalmar a crescente excitação.
Respirando fundo, senti a pressão em meu tornozelo.
De repente, uma onda de calor percorreu meu corpo, e as pernas ficaram fracas.
A mancha se espalhou, e tentei cobri-la sem sucesso.
Marcelo observou, sorrindo. Sua mão se moveu devagar, parando na minha coxa.
— Senhora, vou massagear sua perna para ajudar a circulação.
Meus olhos se arregalaram ao sentir sua mão se aproximar.
Ele puxou a lateral da minha roupa, provocando um som embaraçoso.
Abaixei a cabeça, envergonhada.
Marcelo deu um aperto em meu quadril.
— Senhora, você é tão atraente. Se eu fosse seu marido, te trataria como merece.
Queria recusar, mas suas palavras me deixaram mais excitada. Em vez de empurrá-lo, relaxei.
— Não... isso não...
Minha voz saiu em um sussurro, quase como uma provocação.
Um calor percorreu meu corpo, e a umidade se espalhou.
Olhei para Marcelo, confusa e envergonhada.
Especialmente sob seu olhar intenso, queria me esconder.
Com uma mão, Marcelo me levantou e me levou ao banheiro, tirando meu casaco com um sorriso.
— Senhora, sua roupa está encharcada. Vou ajudar a trocar!
A lingerie ficou exposta, e ele me virou, ajoelhando-me no chão.
Mordeu levemente meu quadril, aumentando minha excitação.
— Não...
Mesmo me movendo involuntariamente, tentei resistir.
Ele tirou a calça, dando um tapa suave no meu quadril. — Senhora, vou te satisfazer!
Foi quando ouvimos Samuel chegar, chamando meu nome.
Imediatamente recobrei a consciência, levantando-me para sair do banheiro, mas Marcelo me segurou, fechando a porta com um estrondo.
Ele levantou meus braços, me pressionando contra a porta, meu corpo aderido à madeira.
— Não! Me solte, Marcelo!
A porta refletia sombras, Samuel poderia nos ver!
Lutei, mas Marcelo não me soltava.
— Senhora, não acha isso excitante?
Ele lambia meu ouvido, me fazendo arquear as costas.
Enquanto falava, deu um tapa no meu quadril, me forçando a abrir as pernas, entrando com um movimento firme...