Meu nome é Giselle, tenho trinta anos e sou uma dona de casa em tempo integral.
Quando comecei a namorar o Samuel, eu era uma mulher vibrante, cheia de vida e felicidade.
Nós conhecíamos cada ponto sensível um do outro, experimentávamos todas as posições, cada dia era como namoro. A mais ousada foi quando fizemos no escritório dele.
Samuel era um homem incrível. Bonito, bem-sucedido e me tratava com todo o carinho do mundo.
Mas, há seis meses, tudo mudou. Minha vida de felicidade deu lugar a uma solidão sufocante.
Samuel começou a trabalhar até mais tarde, e a nossa relação perdeu a magia. O sexo entre nós se tornou algo raro e sem importância.
No nosso aniversário de casamento, vesti uma lingerie provocante e esperei por ele na cama, tentando reacender a chama entre nós.
Abracei o pescoço dele, sussurrando ao seu ouvido: — Samuel, estou com saudade...
Ele, porém, me afastou. — Você fica em casa o dia inteiro e não sabe o quanto meu trabalho é cansativo. Será que não pode entender isso?
Fiquei chocada, a decepção tomou conta de mim.
Eu não havia mudado, mas ele sim. Aquele homem carinhoso agora soava apenas impaciente e indiferente.
O que poderia estar causando tanto estresse no trabalho? Não ouvi falar de nenhuma mudança significativa que justificasse isso.
— Não, não quero entender. — Respondi, cruzando minhas pernas ao redor dele como se desafiando.
Samuel apenas afastou minhas pernas, virou-se e me ignorou completamente.
Parecia que um abismo se abriu entre nós. Tentei conversar, mas ele já estava mergulhado em um sono profundo.
Olhei para as suas costas com um misto de mágoa e raiva, antes de me virar para o outro lado.
Na manhã seguinte, fui despertada por barulhos vindos do jardim. Samuel já havia saído cedo, novamente sem me dar chance de conversar.
Sentindo-me irritada, olhei pela janela para ver quem estava lá fora.
Era o nosso novo jardineiro, Marcelo. Ele estava sem camisa, exibindo um físico impressionante enquanto conversava descontraidamente com alguém. Seus músculos bem definidos e um sorriso charmoso compunham uma imagem irresistível.
Minha mente só conseguia pensar: — Que homem forte...
Senti o coração disparar e uma sensação de inquietação tomou conta de mim.
Eu estava quase enlouquecendo!
Quanto mais olhava, mais a temperatura subia, e sem perceber, comecei a apertar as pernas, tentando conter a crescente excitação.
Me encolhi, envergonhada, enquanto observava Marcelo, até que um calor invadiu meu corpo.
Olhei para o lençol e vi a mancha que tinha deixado. Estava envergonhada, mal conseguia acreditar que tinha chegado ao clímax apenas ao vê-lo.
Era claro que fazia tempo que não tinha intimidade com um homem. Ruborizada, tentei me acalmar, mas a vergonha parecia não ir embora.
Minhas mãos, quase sem controle, começaram a se mover, buscando consolo.
Minha mente começou a imaginar como seria estar em seus braços.
Com o rosto em chamas, minha temperatura só subia.
Foi quando Marcelo de repente olhou para mim.
— Senhora, está tudo bem?