Guilherme sentiu que Rosa estava tensa. Sabia o motivo: Jéssica.
Ela estava com medo da irmã arrancar o menino dela.
Ligou para César — primo e amigo de confiança, além de empresário com uma porcentagem de ações na empresa Moreau. Também era advogado — e dos bons. César tinha investimentos, outras ações, e era filho único. Seu pai, irmão de Sampaio, o tornava um Moreau de sangue. O ramo da família era joias, e César era tão rico quanto Guilherme — e leal.
A compra das ações na empresa foi mesmo para manter os olhos em Gustavo. O pai de César nunca confiou nele — e com razão.
César veio assim que Guilherme ligou.
Toda a situação foi explicada em detalhes. César foi direto:
— Rosa, me prometa que não vai omitir nada. Qualquer detalhe importa. Estamos lidando com algo precioso: a vida de um menino.
Rosa contou o que julgava importante para o caso.
— Eu adoraria dizer que temos chance de ganhar essa causa — suspirou ele, sério — mas não temos. Jéssica é a mãe. Vai ser a sua palavra contra