A luz suave da manhã em Aquenor era diferente de qualquer outro lugar — parecia nascer não do céu, mas das paredes vivas, das raízes fundas, da própria respiração do mundo.
Quando as portas dos quartos se abriram sozinhas, um som cristalino ecoou pelos corredores. Um convite silencioso.
Kaelenya os esperava no salão central, envolta em um manto translúcido que refletia símbolos cambiantes — espirais, ondas, galhos, faíscas, rochas e estrelas. Ao seu lado, nove figuras. Mestres. Guias. Cada um com uma presença única, impossível de ignorar. Alguns pareciam feitos de névoa. Outros, de pedra viva ou vento em carne. Nenhum deles disse palavra.
Kaelenya olhou para o grupo reunido. Estavam todos ali — Evelin, Eros, Cael, Liora, Marga, Darian, Torren, Silas, Branik e Selene. O silêncio entre eles não era desconfortável. Era sagrado.
— Hoje — disse ela — começa o verdadeiro motivo pelo qual estão aqui. Cada um seguirá um caminho. Uma Casa. Um despertar. Nem sempre será belo. Nem sempre será ju