Ana, sempre a mãe protetora, olhou para a filha e depois para o neto, seu olhar carregado de uma mistura de preocupação e cautela. Augusto, com um sorriso discreto, acenou para que todos se acalmassem.
— Deixa o Jorge ficar ao meu lado — disse Augusto, a voz grave e autoritária, como se fosse o fim da discussão.
Mas Mirela, irritada, não se deu por vencida:
— Meu tio, os outros netos estão aqui... Por que só o Jorge tem privilégio?
Antes que Augusto pudesse responder, o pequeno Jorge, com sua personalidade impetuosa, olhou diretamente para Mirela e, sem hesitar, falou com uma firmeza impressionante para sua idade:
— Respeita meu vovô, ou te ponho fora da minha casa!
Amanda, ao ouvir isso, não conseguiu segurar a risada. Seu filho, tão pequeno, mas tão imenso nas palavras, fazia tudo parecer tão claro, tão direto. Ela olhou para João, um sorriso irônico no rosto, e então se dirigiu ao pequeno Jorge, que estava tão sério quanto sua mãe:
— Não, filho, por que você não senta ao lado do se