Eles entraram no restaurante elegante de Moscou, João e Amanda de mãos dadas, como se fossem apenas dois jovens apaixonados fugindo do mundo lá fora. O ar entre eles era carregado de segredos sussurrados, risadas abafadas e olhares trocados — aqueles pequenos gestos que só pertencem a quem partilha um universo só seu.
Enquanto caminhavam, falavam baixinho, trocando confidências que ninguém mais deveria ouvir. Do outro lado do salão, José e Bruno discutiam contratos importantes, em meio a papéis e telas de laptops, imersos em estratégias que definiriam os próximos passos da corporação Duarte.
Logo foram conduzidos a uma sala reservada, longe do burburinho dos demais clientes. Mas, apesar da privacidade aparente, olhos atentos os observavam a cada movimento. Funcionários da própria empresa, discretos e calculistas, estavam ali, atentos, tentando decifrar os novos rumos da poderosa família.
— "Olha eles, assumiram que estão juntos..." — murmurou um dos homens do grupo, com um sorriso de