A manhã passou rápida demais.
Liandra arrumava a mala no quarto, dobrando roupas e tentando colocar em ordem também o turbilhão dentro do peito. Cada peça que guardava parecia carregar o perfume do fim de semana, e o coração dela apertava… mas de um jeito quente, bom, impossível de ignorar.
Alice apareceu na porta com uma xícara de café, e um sorriso leve, daqueles que só quem ama de verdade sabe dar.
— Então é hoje, né? — perguntou, entrando sem cerimônia.
Liandra sorriu, ajeitando uma blusa na mala.
— Hoje à noite.
Alice sentou na beira da cama, cruzando as pernas como fazia desde que se conhecerão.
— Só quero te lembrar de uma coisa muito séria — disse, colocando a xícara no criado-mudo. — Você é minha madrinha. Se você não voltar pra esse casamento, eu juro por tudo que é mais sagrado que eu te busco pelos cabelos.
Liandra riu, rolando os olhos.
— Eu vou voltar, Alice. É claro que vou.
Alice suspirou como quem finalmente tira um peso do peito.
— Bom. Porque seria bem es