No final daquela noite, Felipe e Alice voltaram para casa em silêncio.

Ela estava cansada, mas radiante.

Ele, atento a cada detalhe — os carros que os seguiam, os olhares demais, a energia tensa ao redor.

Quando chegaram, ela se jogou no sofá e suspirou.

— Eu nunca pensei que amar alguém viraria um trabalho.

Felipe riu baixinho. — Então somos colegas de profissão.

Ela o olhou, divertida, e deitou a cabeça no peito dele.

O som do coração de Felipe era o único lugar que ainda parecia seguro.

— Você acha que vai dar certo? — perguntou ela, quase num sussurro.

Ele beijou o topo da cabeça dela. — Já deu certo!

Por um instante, o mundo pareceu calmo.

Mas, do lado de fora, nas sombras do poder, as correntes já se moviam.

Alguns conselheiros se reuniam em segredo.

E, entre eles, Lys murmurava com voz fria:

— O amor deles pode ter sido escolhido pela sorte…

— …mas até o amor precisa de limites. Precisamos resolver a Humana.

O dia seguinte, o amanhecer trouxe o burburinho inevitável das manche