As horas passaram mais rápido do que Liandra imaginava.
Entre conversas, risos, histórias de infância de Rafael (a maior parte contada por Helena e Hans, para desespero dele), o jantar terminou suave e acolhedor, como se a casa tivesse sido feita para reunir exatamente aquelas pessoas.
Quando Marise recolheu a última travessa, Leonel levantou-se com a postura elegante de Beta, e Hans se espreguiçou teatralmente, como se estivesse se despedindo de um espetáculo.
— Foi maravilhoso — Hans disse, segurando as mãos de Liandra. — Você é tão… tão… perfeita pra ele que chega a me irritar.
— Hans — Leonel a advertiu, mesmo sorrindo.
— O quê? Eu estou elogiando! — ela rebateu, beijando Liandra na bochecha. — Até amanhã, Luna.
Liandra soltou uma risada.
Helena foi a próxima. Ela segurou as mãos de Liandra com carinho e depois tocou o rosto dela como uma mãe que encontra algo precioso.
— Amanhã você vem almoçar comigo, sim? — disse com expectativa e ternura. — Quero te mostrar o j