O celular de Alexei vibrou sobre a bancada da cozinha, entre um copo de suco de laranja e um prato de blini que Jenn atacava sem cerimônia.
Alexei viu o nome na tela e não conteve o sorriso de canto de boca.
“Sasha”
— Lá vem ele… — Murmurou, atendendo e encostando no batente da porta da varanda.
— Zdravstvuy (E aí), Lekha! — A voz de Sasha veio vibrante, carregada de bom humor e deboche. — Me diz que é verdade… Me diz que a bonequinha de porcelana do clã Kovalenko foi chutada da mansão Rurik com um tapa na bunda e um bilhete de "não volte jamais" preso na testa!
Alexei riu baixo, olhando para o céu da manhã.
— Você não perde uma, né?
— Amigo, isso tá em todo canto. A informação chegou nos Volkov antes mesmo da torrada sair da grelha. Maksim tá rindo de orelha a orelha, embora não vá admitir. Agora, vai... conta. É verdade ou não?
— É verdade. — Alexei confirmou. — Dmitry acabou com o acordo. Mandou Natália embora ontem à noite. Sem sangue, mas com tudo que tem direito: vergonha, exíli