Natália não precisou que ninguém a informasse. O burburinho pelos corredores da mansão já gritava a verdade com todas as letras: Dmitry havia chegado… Com ela.
E só de pensar na ruiva, o sangue de Natália fervia.
As palavras da humana, ecoando alto pelos andares, haviam sido relatadas por pelo menos três empregados diferentes. Todos com aquele brilho divertido nos olhos.
Como se o caos na vida da Senhora Rurik fosse uma peça de teatro imperdível.
— “Me solta, Dmitry! Você enlouqueceu!”
— “Eu não sou sua!”
— “Você não pode simplesmente me sequestrar!”
“Patética. Ingrata. Inconsequente.”
A caneta entre os dedos de Natália estalou com o aperto firme que deu, seus nós dos dedos ficando brancos.
— Ridícula. — Sussurrou para si mesma, antes de a lycan em seu interior soltar um rosnado zombeteiro.
“Ela foi marcada. Aceitou o instinto. Se entregou ao nosso macho… E agora finge resistência?”
O riso da lycan preencheu sua mente, baixo e cruel.
“Típico de humanas tolas. Primeiro se derretem de