Naquela mesma tarde
As portas se abriram com um estrondo controlado, ecoando pelas colunas ancestrais do salão. Dmitry Rurik entrou primeiro, imponente como um rei de eras esquecidas.
Sua túnica era escura, com detalhes em couro cru e bordados que remetiam à simbologia do clã. Simples, mas carregada de poder. Ele vinha desarmado, mas sua presença era a própria ameaça.
Ao lado dele, Susan caminhava com a mesma firmeza. Vestia-se com um manto longo, vinho profundo, com amarrações de couro preto em cruz sobre os ombros e na cintura.
Seus cabelos estavam presos por fios escuros entrelaçados com pequenos pingentes metálicos, como se cada passo dela fosse uma reverência silenciosa à tradição que agora desafiava. A ancestralidade do instinto Lycan se manifestava ali, no silêncio firme, no respeito contido, na guerra prestes a emergir.
Os olhos de dezenas de líderes se voltaram para eles, sentados em semicírculo, representando cada Casa, cada território, cada ambição.
À direita de Dmitry, A