O grupo atravessou o corredor de entrada do Moonhowl, e foram engolidos por uma explosão de música pulsante, luzes cortando o ar como lâminas líquidas e aromas intensos de corpos, álcool e magia.
O interior da boate era como outro mundo.
Luxuoso. Selvagem. Belo.
A arquitetura seguia um padrão circular, de múltiplos andares conectados por passarelas metálicas, com o centro aberto para uma pista de dança gigantesca que se agitava ao ritmo de batidas primitivas e hipnóticas. O teto da boate — móvel e encantado — estava completamente aberto, revelando um céu noturno pontilhado de estrelas e uma lua cheia que parecia ter sido invocada só para aquela noite.
Era como se o céu tivesse descido até a Zona Ômega, e a boate fosse um templo pagão de desejo e fúria.
Bryan subiu direto para a área VIP, um patamar elevado com visão panorâmica da pista. Guardas tentaram barrá-lo. Um mago ômega ergueu uma barreira protetora.
Mas bastou um passo do Alfa.
— Saiam. Todos. — sua voz ressoou como um trovão