Alguns momentos depois, lá estava Martha na porta com algumas sacolas de compras na mão. E ela mesmo não esperava que fosse ver Max abrindo a porta, esperava que fosse a filha que ia recebê-la como sempre. Os dois se olharam por um segundo antes de reagir.
– Olá, Max, como vai? – Dizia a mulher mais velha que tinha os mesmos olhos de Ellora.
– Muito bem, na verdade. Deixa eu ajudar a senhora com isso. – Max já se oferecia para pegar as sacolas e deixava entrar. Ela conhecia o lugar, só a seguia.
– Martha, por favor. Senão, vou chamá-lo de Vossa Alteza, não me chame de senhora. – A bolsa já perto da porta, mesmo hábito da filha, e na cozinha procurava porque quem ainda não tinha aparecido. – Cadê a Ellora? –
Ela era mais baixa que a filha, os cabelos curtos na altura dos ombros, os sinais da idade à mostra, mas tinha a mesma pele bronzeada da filha. As semelhanças eram muitas, parecia ser uma pessoa gentil no primeiro olhar.
– Deu uma saída. Foi buscar a maionese que