A notícia caiu como uma bomba na cabeça de Ellora, assim que saiu da reunião a 3 dias atrás no escritório. O jurídico a alertava sobre as repercussões e orientou que fosse para casa, eles iam decidir o que seria feito com aquela situação e nem ela sabia o que fazer, não existiam palavras para se defender e questionar. Nunca se sentiu tão exposta daquele jeito, e tudo parava ao seu redor.
Não tinha coragem de falar com Max nem com ninguém da família dele que insistia em tentar contato com ela. Não estava pronta ou nem tinha força nem para casa conseguiu, muito menos olhar para a mãe que já tinha ligado para ela assim que entrou no carro. Realmente parecia inerte e quando dirigia pareceu tudo automático, passando por ela como um borrão.
A família dela não merecia passar por uma situação como essa, nem a exposição. Ela não merecia, o único lugar que poderia ir era para casa de Patrícia. A amiga a acolheu no mesmo instante que aparecia na porta chorando e a abraçava. A isolava do mund