A tensão na sala era palpável. Max se aproximou de Ellora, querendo tocar seu rosto, mas ela recuava.
– Não posso lidar com isso agora, Max. Sinto que estamos sob um microscópio, e não sei mais quem somos. Não sei mais quem eu sou. – Praticamente ela gaguejava, a mente estava a mil por hora cheia de medo e receios.
Max suspirou, sentindo a dor da situação.
–Nós somos mais do que isso, Ellora. Não podemos deixar que pessoas estranhas nos definem quem somos por um momento de descuido. – Ele só queria que ela entendesse que não ia desistir, não estava preparado para abrir mão de alguém que ele tanto amava. – Sei que podemos conseguir, e manter nossa relação melhor e forte outra vez. –
Mas Ellora estava exausta.
– Max, ser forte o tempo todo é exaustivo. Eu só queria ser Ellora, de sempre. Não a americana que namora o príncipe. Parece que é tudo que sou agora. –
A decisão de como seguir em frente pairava no ar, e nenhum dos dois queria admitir que talvez a única solução fosse se afasta