Antes que a boca de Paolo sequer se aproximasse de seu seio, Luísa começou a socar no peitoral dele.
— Eu não posso, senhor Morano! — Sua voz soou entrecortada, entre uma respiração acelerada e outra.
Luísa mantinha o corpo rígido, com os punhos elevados, tentando afastá-lo. Estava lutando contra um impulso de ceder. Paolo ergueu a cabeça, estudando-a com atenção, enquanto sua expressão permanecia intrinsecamente calma.
Sob a luz suave que atravessava as janelas, os seus traços se destacavam como uma obra cuidadosamente lapidada, mas havia algo nos olhos dele, um brilho intenso que parecia carregar mistérios que a deixavam intrigada. Todavia, Luísa desviou o olhar, como se aquele brilho a incomodasse.
— Posso te dar o que quiser. — A proposta saiu num quase hipnótico.
— Não quero!
A frustração era tanta que compeliu Don Gambino a soltá-la.
O rosto com maçãs proeminentes ruborizou ao ver que seu sutiã preto estava exposto. Envergonhada, ela começou a abotoar a blusa com moviment