“Algumas presenças continuam pesando mesmo depois que se vão. Mas o amor, quando verdadeiro, é capaz de dissolver até as sombras mais densas.” — Anônimo
A manhã despontou com uma calma carregada de silêncio contido — não o silêncio vazio, mas aquela pausa que antecede um suspiro largo, como se o mundo inteiro estivesse prendendo a respiração, apreensivo, esperando pelo que estava por vir.
As trigêmeas, com seus olhinhos repletos de curiosidade inocente, exploravam o tapete da sala entre risadinhas soltas, um caos adorável de brinquedos espalhados que preenchia o espaço com vida e luz.
Logo ali, os quadrigêmeos, ardendo em planos fantásticos, tramavam uma aventura no quintal, onde futebol se misturava a segredos inventados no calor da imaginação — uma dança frenética e contagiante de sonhos.
Na cozinha, Dayse movia-se em gestos quase automáticos, preparando o café enquanto o aroma do pão quente e do café fresco preenchia o ar, uma fragrância que pulsava como o próprio sinal da vida, te