●Aneliese Moore●
Estacionei o carro em frente às imponentes portas de entrada da mansão Blake, com sua fachada de pedra que parecia gritar “poder e riqueza”. Desliguei o motor, peguei a torta com cuidado em uma das mãos e tranquei o carro, guardando a chave no bolso. Conhecia bem as crianças do senhor Blake e sabia do que elas eram capazes – um segundo de distração, e minha chave poderia acabar em dentro do estômago de sirius ou, pior, meu carro acabar na piscina.
E não me digam que eu estou exagerando, três dias com eles me fizeram descobrir do que os pequenos anjos do senhor Blake são capazes e sinceramente eu não estou nenhum pouco interessada em descobrir o que mais eles conseguem fazer.
Verifico minha roupa uma última vez no vidro do carro, alisando a blusa e ajustando a calça. Tudo em ordem. Caminhei até a porta de entrada e toquei a campainha, sentindo um leve frio na barriga. Não demorou muito para que a maçaneta girasse, e, quando a porta se abriu, fui recebida por um coro