Rimos. Minha mãe alisa minha barriga com reverência, como se pudesse, com o toque, abençoar. Peço que esperem um pouco antes de transformar tudo em festa; ela concorda, mas sai da sala já listando mentalmente tudo que “a casa precisa”.
No quarto, mais tarde, pesquiso sobre gravidez gemelar. Perco-me em termos: DCDA, MCDA, ganho de peso recomendado, consultas quinzenais. No intervalo, abro o Facebook — território que não pisava há seis meses. Mensagens antigas me piscam: o Misa de meses atrás sugerindo “saímos para jantar naquele restaurante”, depois “vamos conhecer o motel novo no Brooklyn?”. Vontade de fechar a aba. Em vez disso, caio no perfil do Matt. Fotos nossas sorrindo, fotos antigas dele com o Jones, e, muito mais antigas, ele e a July em festas com poses de “melhores amigos” — coisas de faculdade que nunca incomodaram até agora. Só que, agora, toda fotografia parece legenda de um tempo que não volta.
O celular vibra. É a Llote.
— E aí, grávida de gêmeos? — grita antes de eu r