Claire
A passos apressados, Jean-Luc caminhou em direção à porta.
— Vai aonde? — perguntei, deixando a cama.
Ele parou e virou-se para mim.
— Você precisa confiar em mim. Confiar quando digo que vou resolver isso e que está segura comigo! — Seu tom soou um tanto rude e impaciente.
Franzi o cenho para ele, brava e confusa, chegando mais perto.
— Jean-Luc... O que aconteceu comigo precisa ser investigado.
— E quem disse que não estou investigando? — Seu tom soou mais alto.
Minha coluna empertigou e meus pés deram dois passos para trás. Rapidamente ele suavizou o olhar e a postura.
— Isso é uma conversa, não uma briga — falei firmemente. — Não levante o tom de voz para mim.
Ele suspirou, frustrado consigo mesmo, e se aproximou.
— Me desculpe. Não precisa ir à polícia. Eu resolvo.
— Mas como é que pretende resolver? — Minha mente dava um nó. E um pequeno desespero estava surgindo.
— Claire... — Segurou meus braços com cuidado, chegando mais perto. — Eu tenho meios de manter e