Jean-Luc
O tempo estava contra mim. Cada segundo que passava, Claire se afastava ainda mais, presa nas mãos de desgraçados que nem ao menos tinham um rosto para mim. Ainda. Mas eu encontraria. Não importava o preço.
Dirigi sem rumo, os dedos tamborilando contra o volante, minha mente um turbilhão de pensamentos e cenários possíveis. Meu primeiro alvo era a rede de informantes espalhados pela cidade, já que René não conseguiu rastrear o vídeo que parecia ser ao vivo. Os informantes sempre sabiam de algo, ou davam um jeito de saber.
O primeiro não quis colaborar. Uma surra bem dada e um cano de pistola enfiado na boca o fizeram mudar de ideia. Mas a informação não era boa. O segundo se recusou a falar, mesmo com um revólver pressionado contra o joelho e minha fúria a centímetros de distância de sua face. Um disparo e um grito depois, ele me deu uma pista, um nome. Dimitri Petralis.
— Os gregos... — disse René, estendendo-me um pano limpo. — Entraram em nosso território sem serem notados