Estava sentindo muita raiva do Matteo, quem ele pensa que é? Eu não sei porque estou agindo assim, pareço uma maluca, porém pela primeira vez eu não queria ficar calada.
— Angeline? Angeline?
Estava na sala de jantar, minha comida intocável em cima da mesa, até mesmo a fome havia passado.
— Sim?
— Não está com fome?
Olhei para Alessandra que devolveu o olhar preocupada, nesse meio tempo ela estava sendo como uma mãe para mim.
— Não, me desculpem…
Se meu apetite estava ruim, ele havia acabado de ficar péssimo com a chegada de Matteo. Levantei-me da mesa para sair quando ele segurou meu braço.
— Para onde vai?
— Para algum lugar bem longe de você!
Fiquei surpresa com minhas palavras, e pelo jeito o resto da família também.
Matteo me olhou como se eu tivesse criado duas cabeças, fechou os olhos e respirou fundo.
— Poderia cortar sua língua… Porém, gosto dela… — me soltou.
Ele se sentou e olhou para mim.
— Sente-se e coma!
— Estou sem apetite.
— Não perguntei. Sente-se!
Bufei irritada e