O som das rodas do leito de Giulia ecoava pelos corredores frios do hospital como uma sentença. Haviam se passado apenas alguns minutos desde que a levaram para os exames, mas cada segundo longe dela parecia uma eternidade. A ausência da sua voz, do seu olhar curioso, do seu jeitinho doce — tudo doía mais do que eu podia suportar.
Isabella estava ao meu lado, a mão dela apertada à minha como se nossa conexão pudesse nos manter firmes no meio daquele furacão. Eu sentia o leve tremor nos dedos dela, mas ela não dizia nada. Apenas permanecia ali, firme por mim, por Giulia, por nós.
— Ela vai ficar bem — disse, num sussurro baixo, quase como uma prece.
Assenti, sem muita convicção. Eu queria acredi