O sol de fim de manhã iluminava o jardim da casa dos meus pais quando estacionei o carro. Era domingo, e eu sentia que precisava passar o dia com eles. Serena dormia no bebê-conforto, e bastou eu abrir a porta para sentir o cheiro familiar de grama molhada misturado ao perfume de flores do quintal.
Meu pai apareceu na varanda antes mesmo que eu chamasse. O sorriso dele se abriu assim que viu Serena, e por um instante, meu coração pareceu mais leve.
— Minhas meninas! — disse, vindo em passos largos. Ele tirou a neta do bebê-conforto com uma delicadeza que só quem ama consegue ter. — Olha só como essa princesa tá grande!
Serena abriu os olhinhos e começou a balbuciar, batendo os pés de alegria. Ao fundo, ouvi a risada de Isa e da minha irmã mais nova, brincando na piscina. Elas acenaram para nós, e Serena imediatamente começou a se agitar no colo do avô.
— Eu acho que ela já quer entrar na água — brinquei, e meu pai riu.
Entramos juntos, e logo Isa pegou Serena para trocar sua roupinha