O cheiro do aeroporto me invadiu antes mesmo de sair da área de desembarque. Aquela mistura de café, gasolina e saudade sempre mexia comigo. Eu estava com a mala em uma mão e o celular na outra, esperando por uma notificação que não vinha. Nada de Noah. Suspirei e levantei os olhos.
Foi então que os vi.
Isa, com seu sorriso doce e braços abertos. E meu pai, sério como sempre, mas com aquele brilho emocionado no olhar que ele tentava esconder. Corri até eles, quase tropeçando na pressa de sentir aquele abraço familiar outra vez. Primeiro abracei Isa, que me envolveu com carinho e sussurrou um “meu amor” no meu ouvido. Depois, meu pai, que me segurou como se o tempo não tivesse passado.
— A gente estava contando os minutos — Isa disse, segurando meu rosto entre as mãos. — Que bom te ver bem, Gi.
— Estava morrendo de saudade — falei, me virando para meu pai. — Você também, pai.
— É bom te ter de volta — ele respondeu, e apesar do tom contido, havia algo mais na forma como me olh