Sharon Belmont
De joelhos, Dante abraçava minha barriga e beijava meu ventre feito um bobo, repetindo meu nome o tempo todo, completamente feliz.
— Há quanto tempo você sabe? — perguntou ele, ainda ajoelhado, com a cabeça encostada no meu ventre. Então ergueu os olhos e me encarou.
— Desde o início… um pouco mais de dois meses. Passei muito mal nessa gravidez: enjoo, azia...
— Sou um idiota. Como não percebi isso? — ele se questiona, enquanto não parava de esfregar a ponta do nariz carinhosamente na minha barriga.
— Você não tinha como saber. Eu disfarcei. Não queria que soubesse naquele momento — confessei.
— Mas por quê? Eu jamais teria deixado você sair da minha vida se soubesse que estava grávida.
— Justamente por isso. Eu não queria que você ficasse comigo apenas por causa dos nossos filhos. Eu queria que ficasse por mim também... com meus defeitos e acertos. Queria que eu, Sharon, fosse importante pra você.
— Mas é claro que você é importante. Eu amo você! Ainda não per