Sharon Belmont
Yolanda estava à minha frente com a expressão de quem faria qualquer coisa para tirar Nick de casa.
Mas eu não deixaria. Aquela era uma das minhas casas, e Nick era meu filho — eu o protegeria com a minha própria vida, se fosse preciso.
— Saia da minha frente, meretriz! — ela gritou. — Você não tem direito algum sobre o meu neto! E se o pai dele está em coma, é com a família que ele deve ficar!
— Daqui, a senhora não passa. Enquanto o Dante não voltar para casa, o Nick vai continuar comigo. Assim como ficou da outra vez, quando ele esteve em coma por três meses.
— Eu não sabia que meu neto estava com uma prostituta drogada como você. Jamais teria permitido!
— Prostituta, eu até aceito. É uma profissão. E, dependendo do ângulo que se olha, pode ser que eu seja. Acho que toda mulher tem um pouco de prostituta. Agora, drogada? Não. E se continuar dizendo isso, vou processar a senhora.
Ela riu — aquele riso fino, debochado e venenoso.
— Que desaforo! Agora, além de