O som da porta se abrindo com um estrondo me arrancou do torpor da dor, o corpo ainda latejando com os resquícios do veneno. Meu lobo rosnou em alerta, os instintos aflorados, mas antes que eu pudesse me mover, os anciões invadiram a sala com as expressões carregadas de fúria e desconfiança.
com seus olhos faiscando apontou para Alina ao meu lado
— Afaste-se dele, humana! — Lirien ordenou ela com seus olhos faiscando para Alina.
— Ela pode aproveitar para matá-lo enquanto está fraco.
Alina foi empurrada para longe de mim enquanto eles soltavam todo tipo de insinuações, como se ela fosse capaz de me envenenar.
Um rosnado profundo escapou do meu peito, ecoando pela sala como um trovão calando eles no mesmo instante. Meu lobo se ergueu, feroz e protetor, e eu quis me levantar mesmo com meu corpo protestando.
— Deixem ela em paz! — rosnei com a voz grave e autoritária. — Alina me curou. Sem ela eu ainda estaria agonizando.
Os anciões pararam com os rostos contorcidos em confusão e desconf