Há meses vínhamos rastreando os desgarrados, lobos sem alcatéia que vagavam pelas margens das florestas, oferecendo-lhes uma escolha: jurar obediência a um dos alfas, reconhecer nossa autoridade, e ganhar proteção, um lar. Ou continuar correndo riscos por conta própria, ajudando os humanos a fazerem mais descobertas contra nós.
Não era caridade; era estratégia. As alcatéias estavam crescendo, ficando mais fortes, unidos contra a ameaça constante dos humanos, aqueles bastardos que nos caçavam como animais para seus experimentos doentios. Cada desgarrado que se curvava era um soldado a mais, um par de garras adicionais na luta que se aproximava.
E naquele dia, o grupo que encontramos aceitou a oferta, os olhos cansados de anos de solidão brilhando com uma esperança cautelosa.
— Vamos com vocês. — o líder deles disse, um lobo grisalho chamado Renn, se ajoelhando com a cabeça curvada em submissão. — Reconhecemos você como alfa. Protejam-nos e lutaremos ao seu lado.
Meu peito se enchia de