Ryan ficou sozinho no escritório, os olhos fixos na tela onde o relatório do laboratório confirmava: “amostra não localizada”. Um nó apertou sua garganta, mas logo a raiva veio como um soco no estômago.
“Não está lá... não está lá porque alguém mexeu!” — pensou, enquanto passava a mão pelos cabelos. Então, de repente, a lembrança voltou como um clarão.No dia em que havia feito a coleta, meses atrás, Lucy estava ao seu lado. Ela tinha insistido em acompanhá-lo até a clínica, com a desculpa esfarrapada de “ajudar” com os papéis. Ele, distraído, não deu importância. E enquanto ele estava na sala destinada ao procedimento, Lucy ficou para trás, na recepção, conversando com o médico, sorrindo com aquela falsa simpatia de sempre.Ryan fechou os olhos e respirou fundo. — Exatamente no mesmo dia... — murmurou para si. — O tempo bate. Se ela diz estar com doze semanas... é exatamente o tempo desde a coleta. Maldita!Levantou-se da cadeira de repente, come