Horas depois, quando a agitação cedeu, Aimée ainda estava ao lado dele, como uma âncora em meio a tudo que havia se desenrolado. Ryan, cansado, respirava com mais naturalidade, como se finalmente tivesse encontrado um ritmo familiar em meio à tempestade que o consumia. Ele olhou para Aimée e percebeu que ela havia sido seu farol durante as horas mais sombrias, um ponto de estabilidade em um mundo caótico. Ela passou os dedos pelos cabelos dele, alisando suavemente as mechas desordenadas, enquanto um leve sorriso se formava em seus lábios. Sussurrou com um tom de ternura: — Eu te avisei que o amor ia te puxar de volta, mesmo quando tudo parecia perdido. Essas palavras, que pareciam simples à primeira vista, estavam, na verdade, recheadas de significado e experiências compartilhadas. Ecoavam no vazio que ele sentiu por tanto tempo como uma melodia familiar que ressoava em sua alma, trazendo consolo e fortaleza. Ele piscou devagar, os olhos marejados de emoções que ele mal conseguia pr