Ryan ficou ali, estático, com o jornal ainda pendendo da ponta da mesa. A manchete escancarava a exposição que ele tanto tentava evitar. Do outro lado, sentada com a perna cruzada na poltrona à frente dele, ela inclinou levemente o corpo, apoiando os braços nos joelhos.
A voz saiu firme. Sem tremor. Sem meias palavras.— Eu exijo que você faça exames. — O tom dela cortava o ar como uma lâmina bem afiada. — Você não tem o mínimo de cuidado com as mulheres com quem anda. Isso aí — apontou com o queixo para o jornal — aconteceu ontem à noite. A partir de hoje, se acontecer de novo, você já vai perder.O avô de Ryan pigarreou, desconfortável, mas não interrompeu.— Pra que eu aceite essa inseminação artificial ridícula que você e seu avô me impuseram, eu quero exames de laboratório em dia. — Ela falava olhando diretamente nos olhos dele. — Não vou correr o risco de uma criança nascer doente por irresponsabilidade sua.Ryan abriu a boca pra di