A luz branca e fria do hospital contrastava com o calor da revolta e da tristeza que tomava conta da sala. Elise estava deitada na maca, ainda frágil, com os olhos inchados pelo choro e os braços enfaixados. O rosto dela carregava a dor que nenhuma maquiagem jamais esconderia. Paul, em pé ao lado dela, segurava sua mão com firmeza, tentando lhe passar segurança. Ashley, em silêncio, permanecia ao lado do primo, com os olhos marejados. O médico havia acabado de sair, mas retornou com novos exames em mãos.
— Senhorita Elise, — disse ele com a voz profissional, mas cheia de empatia, — os resultados confirmam três costelas fraturadas, um trincado no antebraço esquerdo e sinais de hemorragia interna leve, que pode se agravar se não for tratada. Vamos precisar fazer um pequeno procedimento cirúrgico para conter a hemorragia e monitorar sua recuperação.
Elise fechou os olhos, tentando manter a força. Paul apertou sua mão.
— Doutor, ela vai precisar fica