O perfume suave da mesa posta preenchia o ambiente com notas de manjericão e manteiga fresca. Na sala de jantar, os talheres repousavam sobre a toalha de linho creme, e os pratos fumegantes anunciavam que o jantar seria mais uma vez um gesto de amor silencioso da mãe de Philipe — sempre atenta, sempre presente, mas sem se impor.

Ashley ajudou Philipe a acomodar-se na cadeira adaptada ao final da mesa, próximo a ela. Ele estava visivelmente cansado pela intensidade emocional do dia, mas ao mesmo tempo irradiava um tipo raro de serenidade, como se tivesse finalmente encontrado o norte.

A mãe dele serviu um pouco de sopa no prato dele e pousou a mão sobre o ombro do filho.

— Vocês dois precisam se alimentar bem — disse ela, sorrindo. — Especialmente você, minha querida, por dois agora, não é?

Ashley corou, assentindo.

— Sim, senhora. Prometo que estou me cuidando.

Philipe olhou para ela com doçura.

— Ela está se cuidando e