O helicóptero pousou suavemente na clareira próxima à estrada de terra que levava ao rancho dos avós. O vento forte das hélices levantou poeira e fez os cabelos de Elise voarem soltos, mas ela mal notou — seus olhos estavam fixos na figura dos pais, que a aguardavam ansiosos. O pai acenava, e a mãe, de braços cruzados, tentava conter a emoção.
Assim que o helicóptero desligou, Elise desceu com a pequena mala de mão. O pai foi o primeiro a abraçá-la, segurando-a firme, como se temesse que ela desaparecesse novamente. A mãe veio logo em seguida, beijando-lhe o rosto.— Seja bem-vinda de volta, minha filha — disse o pai, com um sorriso orgulhoso. — Estávamos com saudade.O som de um carro se aproximando fez Elise erguer os olhos. Era a caminhonete dos avós, que parou bem ao lado. A porta se abriu e a avó, com aquele olhar acolhedor, abriu os braços.— Venha cá, minha menina…O abraço foi demorado, aquecendo o coração de Elise. O avô também se apr