O pai de Elise respirou fundo e apoiou as mãos sobre a mesa.
— Já que você está aqui, filha… enfrente os seus fantasmas. — disse, olhando-a nos olhos com firmeza. — Se entenda com o Bob e com a Mary Lou. Vocês não precisam ser amigos, mas têm que conviver bem.A mãe assentiu, completando:— Esse rapaz tem feito muito pela cidade. Mudou muito. Não é mais aquele mimadinho que humilhava todo mundo. Pelo contrário… hoje as pessoas gostam dele. Ele joga aberto, ajuda onde pode. Eu só espero que continue assim e que nunca se torne igual ao pai.Elise mordeu o lábio, absorvendo as palavras, enquanto o avô servia mais café para todos.— E quanto ao trabalho… — prosseguiu o pai — você não tem condições de ficar no rancho conosco. É uma hora e meia de viagem até a cidade. Amanhã, nós vamos te levar e procurar um flat pra você. Vamos deixar suas coisas lá com o teu carro, e assim você já segue direto para o resort.A mãe se inclinou na cadeira, como