O tempo parecia não passar dentro do chalé. Sophie andava de um lado para o outro, os pensamentos agitados como folhas ao vento.
A conversa com o homem naquela manhã ecoava como um sussurro persistente em sua mente. O rosto dele, as palavras escolhidas, a menção ao nome de Alain, ainda que superficial... Tudo deixava nela um rastro de incerteza.
Será que Alain sabia?
Será que tudo aquilo era real? Ou parte de algo mais cruel do que ela imaginava?
Ela suspirou, tentando se convencer de que estava sendo paranoica. Mas a ansiedade era teimosa. Sentia-se inquieta, como se o chão sob seus pés não fosse mais firme.
O tempo corria devagar até que...
Três batidas suaves na porta.
O coração de Sophie acelerou. Ela sabia. Sentiu.
Era ele.
Abriu a porta devagar, e lá estava Alain — com o mesmo sorriso caloroso de sempre. Os olhos claros brilharam ao vê-la, e num gesto natural e urgente, ele a puxou para um beijo demorado, com gosto de saudade.
Sophie correspondeu... mas algo dentro dela não perm