Sam
Samanta mal podia acreditar que aquele era o seu novo lar. A casa imensa e banhada pela luz suave do entardecer parecia saída de um sonho, um sonho que, durante tanto tempo, ela achou que nunca teria o direito de viver.
Os corredores amplos ainda cheiravam a madeira nova e perfume de lavanda. Tapetes macios, cortinas leves e móveis modernos compunham um ambiente onde o passado doloroso era apenas um eco distante. Ela passava as mãos pelas paredes como quem abençoava cada centímetro daquele lugar.
No quarto, Sam contemplou a vista do jardim pela janela do chão ao teto. O calor dele o precedeu, Alberto a abraçou por trás, envolveu sua cintura com os braços fortes e a puxou para si com ternura. Seu queixo se apoiou no ombro dela, e por alguns instantes, ficaram apenas ali, em silêncio, como se quisessem absorver aquela nova fase.
- É aqui que tudo começa de verdade. - ele sussurrou, sua voz rouca roçando a pele sensível do pescoço dela.
Sam virou-se lentamente nos braços dele e o en